TRABALHO

Anexo|-Música Avião

Para tudo e presta atenção no que vou te dizer
A vida é tão rara e sonhando juntos podemos vencer
A gente vive lado a lado mas tá separado por um celular
Mandando milhões de mensagens com tanta saudade de se encontrar
Tudo vai passar
É só acreditar
Então abrace
Quem tá sempre do seu lado
Aproveite esse momento
Que já já vai ser passado
A esperança é feito abraço apertado
Manda um beijo com carinho
Hoje mesmo esse ano
Que essa vida é um avião
Passa voando
Para tudo e preste atenção
Eu vou falar mais uma vez
Chegou a hora de recomeçar tudo o que já se fez
Sem nunca perder a esperança de ver todos juntos
com o mesmo olhar
Pra reconstruir o futuro vencendo o presente que
já vai passar
Vem recomeçar
É só acreditar


Anexo ||-Um ano de pandemia: o que a covid-19 mudou em nossas vidas?

No último dia 26 de fevereiro, completou-se um ano do primeiro caso de covid-19 detectado no Brasil. Naquela época, ainda não sabíamos muito sobre a doença surgida na China, mas pouco tempo depois, em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou se tratar de uma pandemia e o mundo iniciou uma série de restrições para conter o avanço do Sars-CoV-2.

De poucos doentes concentrados em alguns países a uma explosão de casos globais, hoje já são mais de 116,9 milhões de infectados em todo o planeta, segundo a Universidade Johns Hopkins, dos quais 11 milhões no Brasil, enquanto o número de mortos chega a 2,5 milhões globalmente e a mais de 265 mil no território nacional.

Todo o caos provocado pela doença afetou seriamente o nosso modo de vida, como nunca visto anteriormente, modificando desde a forma de cumprimentar ao jeito de trabalhar, passando pela higiene constante das mãos e produtos. Até mesmo os funerais precisaram ser adaptados.

Passado um ano do início da pandemia do novo coronavírus, relembramos algumas das mudanças provocadas pela covid-19.

Trabalho remoto

O quarto, a sala e outros cômodos da casa se transformaram em locais de trabalho de milhões de pessoas pelo mundo, que adotaram o home office. Zoom, Skype, Slack, Microsoft Teams e os demais programas de videoconferência nunca foram tão utilizados para trabalhar como agora.

Vida social

Manter distância, não aglomerar, usar máscaras, não abraçar, evitar aperto de mão. Estas são algumas das restrições com as quais tivemos que nos acostumar nos últimos meses, deixando de ir a festas, cinemas, shows, eventos esportivos e de viajar. Muitos bares e restaurantes acabaram encerrando as atividades de vez.

Datas comemorativas, reuniões em família e despedidas

As restrições afetaram ainda a Páscoa, o Natal, o carnaval e outras datas festivas, normalmente marcadas por encontros presenciais com a família e os amigos, trocadas por reuniões à distância. A despedida dos entes queridos falecidos desde o início da pandemia também passou por modificações, com a redução da quantidade de pessoas presentes em velórios e enterros.

Estudo online

Fechar as escolas para reduzir a transmissão do coronavírus foi outra medida tomada, fazendo os estudantes de todas as idades e níveis de ensino terem que se adaptar a uma nova realidade, na qual professores e colegas de classe estão do outro lado da tela do celular, tablet ou computador.

Comércio afetado

Os pequenos negócios foram atingidos em cheio pelo fechamento do comércio ao longo da crise de saúde. Um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgado no início de março aponta que pelo menos 75 mil lojas fecharam as portas no Brasil em 2020, definitivamente.

Novos termos e expressões

Palavras e expressões como coronavírus, lockdown, pandemia, quarentena, distanciamento social, imunidade de rebanho, Sars-CoV-2, segunda onda, variantes e achatamento da curva passaram a fazer parte de praticamente qualquer conversa.

Saúde mental em perigo

Um estudo feito em dezenas de países no segundo semestre de 2020 relatou níveis significativos de propensão a ansiedade e depressão associadas aos impactos da pandemia, conforme o How Stuff Works. Os trabalhadores da linha de frente, que atuam atendendo aos infectados, são os mais propensos a tais doenças mentais.

Poluição reduzida

Apesar de todos os males causados, a pandemia ajudou a reduzir as emissões de gases do efeito estufa, devido à desaceleração da atividade econômica e à diminuição da quantidade de viagens e carros nas ruas.


Anexo |||-O "deprezo" pela natureza causa esta pandemia, afirma Jane Goodall

Confira entrevista com a famosa primatologista britânica, Jane Goodall, de 86 anos, que dedicou sua vida à defesa dos animais e do meio ambiente

O "desprezo" pelo meio ambiente causou a crise do novo coronavírus, estima a famosa primatologista britânica, Jane Goodall, de 86 anos, que dedicou sua vida à defesa dos animais e do meio ambiente.

Mas é hora de aprender com nossos erros e tentar evitar mais catástrofes, afirma.

Como você vê essa pandemia?

Nosso desprezo pela natureza e nossa falta de respeito pelos animais, com quem deveríamos compartilhar o planeta, causaram essa pandemia esperada há muito tempo. À medida que destruímos as florestas, por exemplo, as diferentes espécies de animais que vivem nelas são obrigadas a se mover e as doenças passam de um animal para outro. E esse outro animal, obrigado a estar mais próximo dos humanos, provavelmente pode infectá-los.

Também há a caça de animais selvagens, vendidos nos mercados da África e Ásia, especialmente na China, onde são criados em cativeiros superlotados, que abrigam de forma cruel bilhões de animais. Essas condições dão oportunidade para os vírus passarem entre as espécies e atingirem os seres humanos.

O que pode ser feitos com estes mercado de animais?

É realmente bom que a China tenha fechado os mercados de animais vivos. É uma proibição temporária, que esperamos que se torne permanente e que outros países asiáticos adotem. Mas na África será muito difícil parar de vender carne de caça, porque muitas pessoas dependem dela para sua subsistência. Você terá que pensar muito em como fazê-lo, porque não pode impedir alguém de fazer algo quando não tem dinheiro para viver ou sustentar sua família. Mas que essa pandemia pelo menos nos ensine o que fazer para evitar a próxima.

O que podemos esperar?

Temos que entender que fazemos parte do mundo natural, que dependemos dele e que, ao destruí-lo, roubamos o futuro de nossos filhos. Espero que, como resultado dessa resposta sem precedentes, esses confinamentos impostos ao redor do mundo, mais e mais pessoas abram os olhos e comecem a pensar maneiras diferentes de viver suas vidas.

Qualquer um pode fazer algo que causa impacto todos os dias, se pensar nas consequências das pequenas escolhas: o que comemos, de onde vem, se causou crueldade a qualquer animal, se provém da agricultura intensiva, que é a maioria dos produtos, se é barato pode ser graças à exploração infantil, se sua produção prejudica o meio ambiente, quantos quilômetros teve que percorrer, se andarmos em vez de pegar o carro ...

As pessoas pobres não podem escolher entre esses dilemas éticos, precisam fazer o que podem para sobreviver, não podem fazer essas perguntas sobre o que compram, porque deve ser o mais barato. E eles cortarão a última árvore porque estão desesperados para encontrar terras para plantar algo para comer ... O que cada um de nós pode fazer em nossas vidas depende de quem somos, mas todos podemos fazer a diferença, todos.

Essas declarações foram dadas em uma teleconferência por ocasião da estreia do novo documentário produzido pela National Geographic, "Jane, uma mensagem de esperança".

Anexo ||||- O que é painel interativo

O Painel interativo é uma forma colabotiva de apresentação dos resultados de pesquisas realizadas em torno de um tema. Os estudantes discutem e apresentam suas conclusões a partir de diferentes pontos de vistas ou complementam as conclusões umas das outras a partir da mesma perspectiva.

Configura-se com um recurso pedagógico bastante acessível, uma estratégia de comunicação para a divulgação das informações coletas com utilização, no processo de construção, de materiais simples como imagens para apoiar as palavras e/ou textos utilizados, materiais recicláveis e outros.

Também é possível que os estudantes façam adequações na apresentação com uso de figuras assim como de imagens em Língua brasileira de sinais (Libras).